Globalização, Drogalização e o império do mal

Publicado por: redação
30/01/2013 03:44 AM
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Por Carleial. Bernardino Mendonça *

“Globalização” foi um termo que esteve muito em voga nestas três últimas décadas. Hoje, já não se fala tanto em globalização e poucos ainda se importam com a sua intenção, seu sentido e as suas consequências. Nos “esquecemos” de perceber que estamos todos globalizados, drogalizados e abestalhados porque já nos acostumamos com ela; pois tudo que é muito repetido gera gravações fortes no cérebro, com alterações físicas e bioquímicas na estrutura neuronal. A estas alterações, chamamos de “Engramas”. Imaginemos alguém ouvindo e/ou vendo constantes palavras ou imagens bonitas, atraentes e coloridas, como fazem as propagandas e publicidade de bebidas, cigarros, carros, roupas e quaisquer outros objetos, amplamente repetidas por todos os meios de comunicação, dia e noite, onde quer que estejamos e em todos os lugares do Mundo! Foi assim que globalizaram tudo, até quase os nossos pensamentos.

Engramas são estruturas cerebrais formadas por coisas muito repetidas que são assimiladas pelos nossos cinco sentidos, em razão da fixação de forma permanente no Cérebro, daquilo que foi gravado, gerando na Mente o desejo compulsivo de comprar, fazer, agir, comportar-se, imitar e acostumar-se com as coisas que foram repetidas. Este processo psicobiológico leva as pessoas imaturas e ignorantes a se comportarem de acordo com o que lhes foi condicionado. A pessoa é ou está imatura quando não consegue dominar os instintos animalescos do seu Inconsciente por desconhecer este processo mental que ocorre dentro do seu cérebro e torna-se ignorante pela carência cultural e, consequentemente, terá limitações mentais; causando prejuízos e sofrimento a si e aos demais membros da Sociedade. Desta maneira, o indivíduo imaturo, como não tem o controle do seu Inconsciente pelo seu Consciente mental, tenderá a obedecer ao que lhe foi condicionado a fazer, pela repetição da propaganda. É exatamente isso o que querem os comerciantes sabidos, dos bilhões de consumidores imaturos, ignorantes e tolos. Quando falo em consumo, refiro-me ao uso compulsivo de tudo que é propagado e “globalizado”, como: o modismo, o sexismo, a prostituição, a desonestidade, a agressividade, a violência, as drogas, o alcoolismo e outras tantas degenerações que, diariamente, nos mostram os meios de comunicação.

Agora, sabemos por que não se fala e não mais percebemos os efeitos da “globalização” ou “drogalização”! Pois, tanto o nome como o seu processo e as suas consequências, já se encontram “acostumados” e “esquecidos” nos “engramas” registrados nos tecidos cerebrais de todos nós, à custa da repetição constante de imagens e palavras que provocaram e provocam o hábito, o vício e a dependência física e mental, conduzindo a maioria das pessoas ao consequente condicionamento; ou “lavagem cerebral”, como se dizia outrora.

O QUE É GLOBALIZAÇÃO

Vamos analisar o processo e os efeitos da globalização sob o fundamento Psicobiológico; isto é, veremos as motivações internas ou neuro-psico-cerebrais, que levam a maioria das pessoas ao condicionamento globalizante que sempre acarreta efeitos psicopatológicos bem conhecidos dos Psicólogos-Clínicos e dos Psiquiatras. Não falaremos de Economia por motivos óbvios; não compete a ela a saúde mental da pessoa, da sociedade e dos povos.

No sentido mais estrito da palavra, globalização significa uniformização, integralização e totalização, de maneira global; isto é, tornar igual o “sonho” e/ou o “pesadelo”, de consumo para todos os habitantes do “globo terrestre”. Acredito que esta foi a intenção inicial dos produtores e comerciantes de objetos, de coisas e de serviços. O termo “Globalização”, como sinônimo de interação comercial e interesse capitalista foi, inicialmente, mais empregado pelos norte-americanos; embora outros povos utilizam-se de palavras semelhantes como: “Internacionalização” e “Mundialização”. Mas, pouco importa as denominações que se queira dar a esse fenômeno; o que vale é saber que no fundo ela veio, e vem de interesses comerciais, econômicos e financeiros de algumas pessoas mais espertas, sobre as menos esclarecidas, no âmbito mundial. A respeito da “Drogalização”, termo que empregamos acima, como extensão e quase como sinônimo de “Globalização”, explicaremos, mais adiante, a sua razão de ser.

Os teóricos, como sempre fazem, explicam os acontecimentos e os fenômenos mundiais, de maneira genérica e impessoal. Falam eles, de “Povos”, “Nações”, “Países”, “Comércio Internacional”, “Economia” e outras palavras ou termos genéricos. Esquecem-se, não querem ou não percebem que todos estes “Entes” e “Atividades”, acima citados, são constituídos por pessoas, por indivíduos e por cada um de nós! É o grave defeito que temos, quando queremos fugir dos dramas, medos, ansiedade, sentimento de culpa, responsabilidade e irresponsabilidade de cada pessoa que compõe a Sociedade Mundial. É bem mais fácil e cômodo escrever, falar, descrever, citar, negar, quando se quer fugir da responsabilidade que temos na manutenção e preservação da Vida na Terra.

Quando falo ou me refiro a “Povo”, “Governo”, “Políticos”, ”População”, ”Sociedade” e outras palavras difusas, evasivas e vulgarizadas; estou afastando a responsabilidade pessoal que tenho, ou deveria ter no processo de formação desses fatores negativos e destrutivos para mim e para os demais. Como, e de onde vieram, as pessoas que compõem os “quadros” da Política, do Comércio, da Economia e dos Governos, daqui e dos demais Países do Mundo que globalizaram e globalizam tudo? Com toda a certeza não vieram de outros planetas ou de algum mundo desconhecido. Eles, todos eles, vieram de nós, eleitos e escolhidos por cada um de nós; nascidos, criados, formados e (des) educados por cada família; por cada pai, cada mãe, cada irmão, parentes, colegas, amigos e por todas as pessoas e coisas com as quais conviveram, convivem e tiveram contato. Mas, já paramos para perguntar como estamos criando, educando e formando pessoas que escolhem e elegem esses indivíduos que irão nos governar, nos conduzir na Política, na Economia e nos orientar, vida a fora, neste mundo globalizado? Em que se transformaram as nossas famílias para serem capazes de gerar tantos indivíduos ignorantes, imorais, amorais, agressivos, desonestos, violentes e sem quaisquer vestígios de Ética, Moral e Humanismo?

A família, antes berço de Homens cultos, sábios e éticos; hoje, por ter sido destroçada com a nossa omissão e permissão; tornou-se, com raras exceções, em celeiros de predadores dos bons costumes. Com a desestruturação da família, desmoronou-se todo o cultivo do BEM e se instalou a prática do MAL. Os filhos, cedo desprezam seus lares, seus pais e suas famílias, renegando os bons costumes que antes lhes eram ensinados em casa. Abandonam, porque são atraídos pela sedução efêmera de um mundo globalizado e afundado no lamaçal dos maus costumes; nos incontáveis apelos coloridos, fantasiosos e perversos dos vícios, do consumismo, da vaidade, do erotismo vulgar, do sexismo fácil e irresponsável, da corrupção, da prostituição multicor e das inúmeras facilidades de degeneração das mentes imaturas de quaisquer idades.

É, neste contexto, que iremos discorrer e analisar o MAL que esse processo de “Globalização” trouxe para cada um de nós. Evitaremos falar de palavras e termos vazios, ocos e evasivos que retiram a nossa responsabilidade pessoal dos graves problemas mundiais que criamos, devido à irresponsabilidade e ignorância da maior parte dos Seres, ditos humanos. Com mais de sete bilhões de pessoas, sedentas para terem o que não conseguem Ter, e desejosas para ser o que não conseguem Ser; não podemos esperar ou querer o retorno às situações anteriores de felicidade e paz autênticas que as poucas pessoas do BEM ainda desejam. Já falamos aqui, e em diversos outros Trabalhos publicados, que a frustração é a causa de toda agressividade e violência das pessoas e, consequentemente, das Nações. Repetindo, a frustração se origina da sensação de não termos aquilo que gostaríamos de TER e/ou daquilo que gostaríamos de SER, e não somos. Por exemplo; se uma pessoa não tem condições financeiras para comprar um carro melhor que o que tem, ou o carro dos seus “sonhos de consumo” (aqui está mais um dos Males que a “globalização” nos fez), a tendência (inconsciente) dessa pessoa é ter raiva de quem possui um carro caro e de luxo, levando-o à agressão ao objeto desejado (riscando ou danificando-o) ou agredindo o seu dono.

Da mesma maneira nasce a frustração naquele que não É aquilo (ou Aquele) que gostaria de SER! Este sentimento de insatisfação com a sua própria pessoa o leva a agredir todos aqueles que são, o que Ele não consegue ser. Um bom exemplo disso é um advogado que almeja ser juiz e não consegue passar nas difíceis provas para esta função exige do candidato. Ao ser reprovado, se instalará nele a Frustração (a nível inconsciente) que o levará a ter raiva e falar mal dos juízes. Estes, se não forem promovidos a desembargadores, sentir-se-ão rejeitados e a frustração levá-los-ão a criticar o cargo superior. Por sua vez, um desembargador ao ambicionar o cargo de ministro de um tribunal superior e não alcança-lo; poderá sentir raiva, ciúmes e inveja desses seus superiores máximos. Uma pessoa ignorante não gosta de estar com alguém de cultura ou mente elevada. Para o indivíduo alienado o seu ideal é que todos estejam em seu mesmo nível de alienação e ignorância, a fim de ter solidariedade na sua deficiência cultural.

Na verdade, ninguém é agressivo ou violento se está feliz com o que Tem e se sente realizado com o que ele É. Portanto, a origem do MAL está na gênese da Frustração; e, isto, é o que mais fez a globalização; frustrou a todos ou a quase todos! Por tal razão a denomino, também, de “drogalização”. Tudo que escrevemos acima e o que escrevemos abaixo; tem a ver com a globalização. E como aconteceu e começou a globalização do mundo?

ORIGENS DO PROCESSO GLOBALIZANTE

A Globalização é um processo antigo e acredito que veio dos primeiros tempos em que os Povos primitivos se separaram. Com o aumento gradual de suas populações isoladas, estas sentiram a necessidade de expandirem os seus negócios agropastoris, através da venda e troca de seus produtos, a fim de adquirirem os que lhes faltavam e se livrarem do que lhes sobravam. De acordo com os mais estudiosos, a globalização teve mesmo início no período das grandes navegações e dos descobrimentos, lá pelo século XV, na Europa. Entretanto, o maior desenvolvimento da globalização ocorreu com a Revolução Industrial e, posteriormente, com o avanço tecnológico. Contudo, foi a partir da modernização das comunicações, no período da Segunda Grande Guerra Mundial, em meados de 1943, que a globalização se efetivou com maior intensidade e ganância. Na época, o interesse era mais dirigido para o bem-estar social e a manutenção da paz entre os Povos, pois estes já vieram do tormento de duas grandes guerras,com mais de 100 milhões entre mortos e mutilados; além dos trilhões de dólares gastos na insensatez humana, cuja violência, como sempre, veio da frustração de alguns líderes, povos e Nações.

O maior fator de expansão do fenômeno globalizante deve-se ao capitalismo. O interesse, a ganância e a volúpia pelo dinheiro, suplantaram a todos os outros fundamentos sociais, humanísticos e culturais da integralização dos Povos. Daquele tempo até aos nossos dias, o interesse comercial mandou “às favas” quaisquer sintomas de humanidade e humanismo, implantando o império do MAL e excluindo as sementes do BEM. Desta maneira, em pouco tempo, desmoralizou-se os valores da Honestidade, Honradez, Patriotismo, Casamento, Família, Religiosidade, Bem comum, Humanismo e tantos outros sentimentos, práticas e conceitos inerentes e fundamentais para a vida em comum dos Humanos.

Com a generalização dos costumes, vulgarizada pela “globalização”, foi implantado o “Império do Mal”, onde apenas os valores materiais, como: o dinheiro, a beleza física e o prazer imediato que não vai além do próprio umbigo e do outro....se o outro estiver perto! Por ser a globalização um processo de interesses puramente comercial e capitalista, os seus idealizadores e praticantes, logicamente, não tiverem e, nem tem nenhum interesse humanístico ou humanitário de “globalizar” ou “generalizar” os bons costumes; ou seja, aqueles princípios que enobrecem e dignificam os seres Humanos! Até o amor verdadeiro e natural deixou de existir, pois a sua fabricação foi globalizada com as pessoas de todo o mundo “fazendo amor” adoidado e aos montões! Daí, resultante dessa imensa globalização do Mal, identificamos a gênese do “Império do Mal” que estamos presenciando, a todo instante, em todos os lugares do Mundo; a isto, chamo de “DROGALIZAÇÃO”.

“DROGALIZAÇÃO”

Em quase todos os inventos e descobertas, muitos seres humanos os deturpam, usando-os de forma nociva e negativa, acarretando consequências desastrosas para todos. Por melhores que sejam as intenções originais de seus inventores e descobridores, sempre encontramos indivíduos pervertidos que fizeram e fazem mau uso do engenho dos grandes inventores, descobridores e criadores. São muitos os exemplos da degeneração do uso desses inventos, descobertas e criações dos grandes gênios da nossa História. Assim aconteceu com a desintegração nuclear, com a eletricidade, com os veículos motorizados, com o avião, com a fundição dos metais, com a pólvora e outros, que são utilizados como armas de destruição de pessoas e do meio ambiente. Nada é mais exemplificativo para se demonstrar essa deturpação no uso dos inventos e descobertas, como a criação das drogas para serem usadas, exclusivamente, como remédios farmacêuticos. Elas foram criadas por Homens estudiosos, capazes, competentes e inteligentes com a finalidade de nos dar conforto, saúde e vida mais longa.

No entanto, bilhões de imaturos e desestruturados, em todo o mundo, fazem uso dessas drogas medicamentosas, na tentativa de fugir de suas nulidades e dos seus vazios existenciais. Até remédios para a tosse são utilizados pelos degenerados, na busca vã de subterfúgios para as suas frustrações; tentando, inutilmente, escapatória nas fantasias e nos delírios provocados pela química desestruturante e destruidora das drogas adulteradas.

Agimos assim, de forma estranha e conflituosa quanto aos nossos interesses pessoais e sociais, porque temos “duas faces” e “duas mentes”. Elas, muitas vezes, funcionam de modos diferentes; isto é, obrigando a nos comportamos com duas mentes, antagônicas, cada uma originada em estruturas cerebrais distintas. São elas: a Mente Consciente e a Mente Inconsciente; assunto este, que estamos alertando desde 1983, quando publicamos o livro “A Implosão do Homem” (Ed.Interlivros de Minas Gerais). Somos ambivalentes comportamentais e cada vez mais conflituosos e degenerados, porque as nossas duas Mentes vivem em constante “guerra”, por serem originariamente programadas para funções diferentes na condução da nossa vida.

O Inconsciente cerebral é o produtor e o regulador da mente animal, sendo ele o responsável pelas nossas funções orgânicas (fisiologia animal); enquanto que o Consciente cerebral é o gerador da mente verdadeiramente humana. Ele, o Consciente, é que é o condutor da vida pessoal e social de cada indivíduo normal e sadio. Uma pessoa é, ou fica imatura, quando o seu Inconsciente prevalece sobre o seu Consciente na condução da sua vida social. O Inconsciente não é para isto; como já frisamos tantas vezes; sua função é tão somente a manutenção da nossa vida vegetativa ou animal. Enquanto que a função do Consciente é a de nos proporcionar uma vida social, verdadeiramente Humana, de forma plena e saudável consigo e com os demais seres. É o Consciente que acumula informações do meio ambiente, dando-nos Conhecimento, Cultura e Sabedoria para evitarmos conflitos internos e externos. O consciente se “alimenta” e se “fortalece” mediante o conhecimento das coisas que assimilamos através dos cinco sentidos; visão, audição, gustação, olfação e tato. E, não se espante em saber que assimilamos milhares de “coisas” e informações a cada segundo, captadas do nosso meio interno e externo através desses nossos sentidos. Essas informações ficarão gravadas nas células do cérebro para formarem a nossa atividade mental que irá guiar, por toda a vida, o comportamento do indivíduo no seu meio. Imagine bilhões de pessoas imaturas, dementes, ignorantes e degeneradas gravando os trilhões de exemplos negativos e nocivos que lhes chegam às mentes a toda hora, vindas das imagens de violência, terror, horror, prostituição, promiscuidade e outros tantos estímulos perversos, anormais e nocivos que nos são mostrados, repetidamente pela Mídia, cinema, Internet e os demais meios de informação!

Ligue o seu televisor e veja o que está sendo mostrado, repetidamente, em quase todos os canais! Incitação ao consumismo, às drogas, à violência, à degeneração sexual, à prostituição física, mental, moral e psicológica e todos os tipos imagináveis de degradação. Veja se consegue assistir algum filme, publicidade ou qualquer programa sem que contenha cenas de crime, sexo, horror, terror, agressividade e violência com requintes cada vez mais crescentes em monstruosidade. Como podem querer paz e amor as Sociedades que ensinam e propagam a violência e idolatram as armas? Para que servem as armas, senão para agredir e destruir vidas! Nada é mais grotesco, ridículo e animalesco que uma pessoa se exibir decorada com uniforme de guerra e exibindo armas. Qualquer povo que eduque os seus filhos em meio às armas; jamais poderá reclamar quando forem vitimadas pelas armas de seus próprios filhos, ou dos filhos dos outros. E, veja quem e quantos estão se vestindo e se apresentando assim! Tornou-se rotina vermos rapazolas travestidos de soldados em guerra, exibindo orgulhosamente uniformes de combatentes (matadores) e, até, mostrando armas, em muitos sites na Internet. Há trinta anos dissemos que: “em breve, não haverá um só lugar no mundo onde o homem poderá estar a salvo da sanha agressiva do outro”! Tudo indica que já chegamos à concretização desta previsão!
O mais importante fator de acumulação de inteligência e sabedoria é o sentido da Visão. Por isso quanto mais estudamos, lemos e pesquisamos; mais sábios e inteligentes seremos. Quanto menos exercitamos o nosso cérebro, menos inteligente ficamos; pois está comprovado que a leitura e a cultura são exercícios neuronais que aumentam a capacidade da Mente, tornando a pessoa mais inteligente; assim como os exercícios físicos fortalecem e tonificam os músculos. Por isto é que vemos tantos indivíduos cheios de músculos e vazios de Mente.

Virou febre entre os imaturos e demais infanto-juvenis, do mundo todo, se encher de músculos, motivados, não pela saúde, mas sim, pela imitação condicionada pela globalização dos exemplos de indivíduos musculosos, desde os sanguinários piratas, passando pelos gladiadores romanos e, mais recentemente, muito praticado pelos condenados de alta periculosidade que habitam as penitenciárias norte-americanas, cujos músculos e tatuagens, representam toda a agressividade e violência presentes em seus Inconscientes. A “corrida” para as academias em busca de músculos, pouco ou nada tem a ver com a preocupação pela saúde; mas, sim, pela estética, beleza física e demonstração de agressividade e violência explosiva que estamos vendo nos noticiários policiais, todos os dias do ano.

Os que buscam as academias por motivos de saúde e bem estar são as pessoas de mais idade que, normalmente, possuem experiência e maior riqueza intelectual. A falta do exercício mental (ler, experimentar, pesquisar, etc.) leva à deterioração neuronal, causando déficit cerebral e, consequentemente, a burrice crônica que já é uma praga nacional e se estende a todos os Países! Não há Sociedade e País algum que consigam progresso cultural, moral, científico, material e humanístico quando a maioria dos seus membros se encontra mentalmente empobrecida. A globalização disseminou a anticultura em todo o mundo, propagando, divulgando e condicionando os imaturos aos prazeres imediatos e ilusórios da beleza física, do sexismo compulsivo e das múltiplas facetas do consumismo desenfreado. Para os bilhões que não tem atrativos estéticos, capacidade física, condições materiais ou psicológicas; a globalização deu-lhes a DROGALIZAÇÃO; isto é, a fuga pelas drogas, pelas bebidas e a dependência a elas, para aliviarem o sentimento de carência. Não funcionou, e o tiro saiu pela culatra; pois, como a carência gera a frustração e, esta, produz a agressividade e a violência; resultou daí, o que estamos presenciando e sofrendo a todo o momento e, em todos os lugares da terra... O Império da Violência!

Não podemos negar os efeitos positivos e úteis do processo globalizante. Muitos deles são benéficos a todos, como: a aproximação maior entre os Povos; a velocidade da informação; a facilidade na difusão e generalização de tecnologias, antes usados apenas pelos povos mais ricos e tecnologicamente mais avançados; o conhecimento rápido de acontecimentos negativos e perturbadores, como epidemias, guerras, transtornos climáticos, desastres ecológicos e muitos outros acontecimentos naturais ou não; cuja rapidez do conhecimento e agilidade, tornou viável o tratamento, o atendimento médico, as pesquisas científicas saneadoras e a ajuda humanitária para as nações vitimadas. Os sinais de maus tratos, terrorismo e tratamento cruéis infligidos por pessoas, governantes e tiranos; são logo mostrados pela Mídia e, em pouco tempo, provocam a revolta, a solidariedade e atitudes enérgicas de outros povos e governantes, a fim de sanar tais atos desumanos. Tudo isso e mais outros benefícios, foram frutos positivos do processo de globalização. O que hoje acontece aqui; amanhã, o Mundo conhecerá.

Entretanto, não foi tudo um “mar de rosas” e nem coisas positivas que a globalização impôs ao mundo. Ela não teve a preocupação e o desejo de globalizar a Cultura, o Saber e o Conhecimento Científico! Mutilou e fez desaparecer a Família, a Sensibilidade, o Amor, a Delicadeza, o Respeito Interpessoal e o Romantismo. Hoje, por exemplo, são poucos os que ainda gostam de oferecer e receber Rosas! Pelo contrário, o processo globalizante nos trouxe como efeitos colaterais incontáveis danos materiais, morais, espirituais, éticos e um “sem número” de prejuízos individuais e sociais, que chamo de “Drogalização”.

Esses efeitos prejudiciais são notados pela expansão do modismo; do materialismo; da imitação grosseira dos atos e coisas vulgares; principalmente dos comportamentos e atos negativos e desestruturantes de pessoas desqualificadas para servirem de modelos úteis e positivos; do consumismo desenfreado e doentio dos supérfluos; da agressividade e violência progressivas; do desemprego causado pela sofisticação tecnológica em que se substituiu a mão-de-obra pelo trabalho robótico; pela facilidade e rapidez na transmissão de doenças graves através do intercâmbio rápido de pessoas, alimentos e mercadorias contaminadas; além de outros inumeráveis vetores da degradação física, material e mental que vêm tornando o convívio entre os Homens, de forma mais desumana, degradante e insípida para as pessoas e para o Planeta.

Há um ditado que mostra com humor a globalização das doenças, quando diz que: “quando um chinês espirra na China; pegamos um resfriado aqui”! Analisemos abaixo, as principais consequências negativas do processo globalizante que contribuíram e contribuem para a degeneração dos seres humanos, das outras espécies animais e do meio ambiente.

OS EFEITOS COLATERAIS NEGATIVOS DA GLOBALIZAÇÃO

 Na Economia, a globalização deixou todos os países à mercê das flutuações econômicas de cada um deles, dos mais fracos aos mais fortes. Em outras palavras, a globalização fragilizou a economia global ao ponto de até os países mais ricos se tornarem dependentes dos mais pobres. Se o consumismo condicionado e imposto pelo capitalismo globalizante “sangrar” as parcas economia das pessoas pobres, estas ao deixarem de comprar os produtos dos mais ricos, mesmo as coisas mais supérfluas, os mais ricos sofrerão recessão, com as suas indústrias e o seu comércio em colapso, levando à falência muitos outros países e povos. Incoerentemente, esta é mais uma das facetas negativas da globalização. Ela robotizou quase todos, principalmente os imaturos que estão condicionados e idiotizados para o plágio e para o consumismo. Com o exaurimento das economias familiares e não tendo mais para quem vender seus produtos supérfluos ou não; as nações capitalistas, produtoras de milhões de objetos e serviços, entrarão em colapso e as suas falências afetarão a todos os povos, porque os prejuízos da decadência material, financeira e moral, foram globalizados; fazendo o “tiro sair pela culatra” dos capitalistas globalizadores. Desta forma, a globalização “democratizou” a miséria material e mental; igualando e nivelando ricos e pobres na decadência moral e espiritual.
Provocou o desemprego, em decorrência do uso de tecnologias, cada vez mais sofisticadas, dispensando milhões de trabalhadores braçais e outros tantos de empregados manuais; privando-os de sua subsistência e de sua família.
Propagou a anticultura que é mais um nocivo efeito da globalização; desviando bilhões de pessoas, principalmente os mais novos em idade, do estudo científico, filosófico e do conhecimento histórico da Humanidade, tornando-os, em sua maioria, ignorantes, alienados, tolos, vazios e socialmente improdutivos por se afastarem da verdadeira Cultura e condicionando-os ao comportamento estéril, individualista, egoístico e antissocial, cuja visão e interesses não vão além de um palmo do nariz; ou do umbigo.

Alimentou e nutriu o modismo, tão divulgado e patrocinado pela globalização que produziu e despersonalizou bilhões de pessoas imaturas, condicionadas e levadas a consumirem toda espécie de coisas e serviços colocados no “mercado” mundial, forçando-as a se comportarem e agirem de acordo com modelos e costumes de outros povos, cujo comportamento é diametralmente oposto aos seus. Se, em algum lugar do mundo, alguém com muito ou pouco vestígio cerebral, inventar um modo de pentear, raspar, enrolar, pintar, amarrar, alisar, queimar, arrancar ou fazer qualquer outra coisa com os seus cabelos; seja lá de que parte do corpo forem os cabelos e, se a Mídia tomar conhecimento; logo será imitado por bilhões de outros imaturos. Se, em outra qualquer parte do planeta, uma pessoa qualquer furar com um prego, grampo, arame ou parafuso enferrujado a língua, orelhas, olhos, garganta, umbigo, sovaco ou os seus órgãos genitais; e, se este desvario for levado ao conhecimento das demais pessoas; não tardará a ser logo imitado por outros tantos desvairados. Se, em alguma cidade qualquer, de algum país qualquer, um indivíduo qualquer, rico, influente ou notório, com cérebro ou sem cérebro e, se lhe “der na telha” de andar pelas ruas com uma calça rasgada no dianteiro ou nos traseiros e, se este seu comportamento chegar ao conhecimento de outros; esta sua “moda” não demorará a ser seguida por outros bilhões de idiotas condicionados pelas imagens transmitidas pelos veículos globalizantes das comunicações. Em resumo, qualquer ato ou comportamento humano ou desumano, mesmo que irracional e sem qualquer nexo causal com algo conhecido ou desconhecido e, se a Mídia focalizar essas aberrações; não tenhamos dúvidas que todas as pessoas imaturas; isto é, muitos bilhões de indivíduos, cujas personalidades estejam fragilizadas, logo seguirão imitando os comportamentos irracionais e inconsequentes de outros imaturos ou degenerados. Isto tudo é o produto de uma globalização condicionante e nociva que poucos percebem; ou, não querem perceber.

Globalizou-se os jogos virtuais; muito vistos pelas crianças e imaturos de todas as idades, em que predominam a agressividade, o horror, o trágico e o bizarro; não tendo mais limite para a projeção de tanta violência e maldade. É claro que os produtores, criadores e usuários desses “divertimentos” doentios e nocivos, defendem este seu “ganha-pão”, alegando ser a violência uma coisa natural, normal e até sadia para todos. Nada é tão estúpido e prejudicial para si e para os outros, o pensar assim. Seremos todos vitimados pela agressividade e pela violência geradas por tal pensamento ignorante e ideia tão sem fundamento científico. Também é claro, que os produtores, publicitários e comerciantes, não veem nada de negativo ou nocivo nas coisas que vendem; pois nada lhes importa além do lucro fácil e do interesse em condicionar os ignorantes, os tolos, os infantis e os imaturos usuários dos seus produtos. Cabe ao indivíduo verificar o que é útil e sadio para si e para os demais membros da sociedade. Porém, como ele vai analisar isto, se está imbecilizado pela falta de Cultura que a globalização não lhe proporcionou?

Descaracterizou a Língua Portuguesa e todos os outros idiomas tradicionais dos Povos que, desgraçadamente, estão sendo globalizados, uniformizados, contaminados, minados e em vias de substituição pelas gírias, pelo palavreado chulo, tolo, repetitivo e miseravelmente articulado; verdadeiros palavrões que estão sendo usados e falados por bilhões de pessoas, principalmente por aquelas infantis ignorantes e imaturas com menos de trinta anos de idade. Veja a nossa Língua, com mais de 300 mil vocábulos está sendo reduzida a pouco mais de uma dúzia de palavras, que vem sendo utilizadas pela maioria, principalmente pelos ignorantes ricos e pobres e pelos mais novos em idade. As palavras que mais ouvimos, em quase todos os locais deste e dos demais países, principalmente os que são mental e culturalmente subdesenvolvidos, são estas: “beleza”, “jóia”, “legal,” “valeu”, ”galera”, ”mina”, ”meu”, ”sacanagem”, ”zuando” (como zumbis), ”cara”, ”véi”, “curtir” e alguns outros palavrões indigestos, geralmente originados dos porões sombrios das mentes dos piores facínoras das penitenciárias daqui e de além-mar, principalmente das prisões norte-americanas, em que milhares de monstrengos degenerados aguardam o momento de prestarem contas aos homens e a Deus, pelos crimes horripilantes que cometeram.

Estes mesmos facínoras ostentam nas tatuagens que cobrem as suas peles, a identificação das suas práticas assassinas, qualificando-os quanto às suas personalidades, seus gostos, suas modalidades de delinquência, suas especialidades criminosas e suas taras pervertidas e animalescas. Este assunto merece um estudo mais aprofundado, a fim de se descobrir as motivações internas que levam bilhões dessas pessoas mais novas em idade, a imitarem o comportamento de facínoras da pior espécie, que nem de brutos devem ser chamados, para não injuriar os animais. É preocupante descobrirmos que Mentes semelhantes, geram Comportamentos semelhantes! Este será o Título de um Estudo que estamos elaborando para comprovação de que se, por exemplo, uma pessoa na China tem os mesmos gostos e se comporta de modo semelhante a uma pessoa aqui no Brasil, dá para imaginarmos que, se as suas mentes agem de maneira semelhante é porque seus cérebros têm conteúdos semelhantes; logo, as duas pessoas assimilaram estímulos semelhantes através dos seus cinco sentidos. Assim é muito provável que elas foram (des)educadas de forma semelhante também. Sobre os mesmos fatores que levam a maioria dos imaturos e infantis a imitarem as tatuagens dos piores bandidos e facínoras do mundo; falaremos mais adiante, quando analisarmos a motivação e os significados das tatuagens. Agora, voltemos aos efeitos colaterais e negativos da globalização ou drogalização:
. Para a Música o efeito globalizador foi terrível, quando nos trouxe e nos ensurdeceu com o lixo auditivo que se ouve em toda parte, na imensidão das alturas dos decibéis e nas dimensões caóticas da distorção sonora. Foi substituída de modo imperceptível e criminoso a verdadeira Música dos grandes gênios da humanidade, assassinando Beethoven, Chopin, Mozart, Carlos Gomes, Nepomuceno, Schubert, Bach, Liszt, Wagner e outros benfeitores sonoros. A chamada “música eletrônica” metalizada e os diversos outros gêneros de entulhos auditivos que atentam contra a Natureza; estão destruindo os tímpanos e o já reduzido número de neurônios da moçada e dos muitos “curtidores” dessas aberrações esquizofrenizantes. Bilhões de pessoas estão vagando como zumbis nas ruas e em quaisquer outros lugares do mundo, com as orelhas tamponadas com “fones de ouvido”, escutando a barulheira infernal de algum “bate-estaca” de alguma “emissora” qualquer. Muitos são atropelados e estropiados por não escutarem o barulho dos carros que se aproximam e por estarem distraídos pela efervescência dos seus combalidos neurônios em ebulição.

E quantos aos esportes? Diversos tipos de “esportes” foram trazidos de outros povos e que nada tem a ver conosco e não se coadunam com os nossos costumes e tradições. Tínhamos apenas o futebol, que antes era praticado com arte, beleza e inteligência para espectadores educados e cultos. Hoje, os que correm atrás da bola, dão chutes, pontapés, beliscões, mordidas, cabeçadas, socos e cusparadas uns nos outros, acompanhados por uma plateia que grita palavrões, urra, berra, joga papel higiênico, bombas, garrafas e pedras dentro do campo e, lá fora, nas ruas, se agridem e se matam com requintes de perversidade. Jogos e esportes praticados por tradição em outros países, como beisebol, golfe, boxe, handebol, futebol americano e outros que se utilizam de muita violência e nada tem a ver com a nossa cultura ou tradição; foram globalizados e estão se tornando moda entre nós. Outros, chamados de “esportes” e que não passam de um “vale-tudo” entre duas pessoas diante de uma plateia sedenta de violência e sangue, tal como acontecia no Coliseu Romano, onde escravos e condenados eram obrigados a se matarem para o deleite de um sádico imperador e de uma turba condicionada ao pão e ao circo. Até campeonato de “cusparada”, aquela disputa de retardados que competem para ver quem cospe mais longe e briga de mulheres nuas atoladas na lama, já estão sendo aplaudidos e apreciados por aqui. É bem verdade que muitos desses efeitos nocivos da globalização são bem vindos para muitos governantes e políticos que os utilizam da mesma forma que na Roma Antiga; isto é, para manter o povo ignorante e inculto, entorpecendo-o com jogos diversos e com os mais variados tipos de pseudo-esportes. É tão grande a imbecilidade esportiva que, se um bando de retardados estiver correndo atrás de uma bola, em qualquer fundo de quintal; logo alguma emissora de televisão estará transmitindo a “pelada” para milhões de outros retardados, como se isto fosse a coisa mais importante para a sobrevivência nacional. Enquanto os tolos se entretêm com o ridículo; muitos políticos e governantes estão desviando bilhões de reais dos bolsos desses mesmos tolos para deleite seu e de todos os seus familiares, amigos e compadres.

Esses políticos sabem que pessoas incultas, ignorantes e alienadas não tem a capacidade de reivindicar direitos sociais ou discutir sobre assuntos sérios, como: a degradação do meio ambiente; o empobrecimento crescente do Povo brasileiro que morre nas filas do INSS, aguardando consulta médica; a ignorância das pessoas que desconhecem até as vogais do abecedário; o vazamento de urânio em alguma usina nuclear, mesmo que a usina esteja ao lado de algum boteco, de um campo de futebol ou de alguma quadra esportiva. Vemos no Brasil, exemplos de esportes, como; jogos, lutas, festas, disputas e passatempos que nada tem a ver com os nossos costumes e cultura. Estamos bestamente e de forma burlesca, seguindo e imitando como se fossem tradição nossa, como: “halloween”, bruxas, duendes, gnomos, basebol, golfe, sinuca, handebol, futebol americano, boxe e outros; quase sempre violentos e imbecis, como as “lutas livres”, em que dois sadomasoquistas se arrebentam com unhas, dentes, sangue e músculos para alimentarem o sadomasoquismo de bilhões de outros indivíduos inconscientemente degenerados. E os chamados “esportes radicais’? São práticas de suicídio provocadas por impulsos de morte (Thanatos) do inconsciente negativo do indivíduo que está em conflito mental; e, o que é pior, quem pratica ignora o que o seu Inconsciente está tramando contra ele....a sua própria morte!

E a bebedeira generalizada? Ou melhor, a bebedeira globalizada que embriaga na ilusão das fantasias quase todas as populações do mundo! Vamos analisar apenas o nosso caso que é o mesmo de todos os outros Países. Com a globalização dos costumes verificamos que os hábitos das pessoas do mundo inteiro foram uniformizados, principalmente as pessoas com menos de 30 anos, cuja imaturidade tornou-se bem visível, em decorrência da falta de leitura erudita e da cultura científica. Nunca um País se viu repentinamente mergulhado nas bebidas alcoólicas, principalmente na cerveja; ou melhor, nas cervejas; pois, de um momento para o outro, fomos empanturrados e encharcados com tantas marcas dela, que já nem sabemos ou ligamos para as suas origens. Antes, até poucas décadas atrás, o vício ficava entre quatro paredes, em salões elegantes ou em bares e restaurantes restritos às comemorações, datas específicas e em finais de semana; tudo isso com muito respeito, asseio, controle mental e sem muita barulheira exibicionista. Tinha-se vergonha de beber descaradamente e em público, com receio de demonstrar fraqueza de espírito e carência. Hoje! Bebe-se por qualquer motivo; principalmente pela frustração da falta de alguma coisa material ou mental. Bebe-se qualquer coisa, em qualquer quantidade, em qualquer lugar, em todos os dias da semana e, a qualquer hora do dia e da noite. Tirar fotos bebericando chope e cerveja é uma glória para muitos! Até exibem os copos, as latinhas e as garrafas, fazendo, sem saber, a propaganda das marcas dos ricos e sabidos cervejeiros que devem rir muito desses seus gratuitos e inocentes meninos-propaganda. Enquanto estes tolos imaturos estão se embriagando e lhes dando lucros, os empresários do alcoolismo estão em suas mansões incrustadas nos Alpes Suíços ou velejando em seus iates luxuosos, deliciando-se com lindas ninfetas de aluguel; estas, coitadas, são os frutos da erotização precoce provocada pela globalização daqueles programas ditos “infantis” de Televisão, onde aprenderam o “bê-á-bá” do erotismo vulgar, da prostituição e dos maus costumes.

Pessoas de toda idade (principalmente abaixo de 30 anos), cor, raça, posição social, tamanho e escolaridade (principalmente com menos) estão bebendo como já se bebia e se bebe nos velhos países do Velho Continente. Mas, lá sempre beberam e por serem ricos e foram fortalecidos na gestação e na infância com uma boa base nutritiva; ainda conseguem aguentar o impacto do álcool no organismo. Mas, aqui, com a nossa crônica pobreza material e mental... Não há fígado e nem neurônios que resistam por muito tempo. Em qualquer cidade, rua, ruela, avenida, beco e praças; os botecos estão lotados, dia e noite, de segunda a segunda, com a moçada bebendo, discutindo futebol, falando de carros e motos barulhentos, alimentando sexismo e contando, uns para os outros, fanfarronices de crianças carentes. Nada, além disso! Não sabem não se interessam e estão alienados quanto ao passado, presente e futuro de tudo que é relevante para si, para o País, para o planeta e para os seus semelhantes. Para esses, que chamam uns aos outros de “cara” e “véio”; a vida se resume em “ficar” com as ingênuas “minas” que lhes caem nas garras, no futebol, nos carros, nas motos, no sexismo burro (que é o sexo infanto-juvenil) e na bebida; sem falarmos em outras drogas psicotrópicas mais nocivas aos seus já reduzidos números de neurônios. A cada droga nova que se cria em qualquer ponto da terra, logo o seu hábito é globalizada para milhões de imaturos e enfermos mentais que se condicionam ao seu uso, na busca infrutífera de fugir das suas carências materiais, mentais e espirituais.

O Brasil já se orgulha de ser um dos países com mais beberrões no mundo; para a alegria de governantes desonestos, políticos corruptos, dos fanfarrões de todas as idades, dos botequineiros e cervejeiros espertos e de plantão. Já imaginaram quando esses bandos de ébrios desmiolados saem desses botecos, barzinhos, boates e das outras muitas centenas de locais de bebedeiras, dirigindo os seus carros e motos barulhentas, envenenadas pela química e pela burrice? Nem precisa imaginar as consequências dessa mistura explosiva de álcool, drogas, carências de toda espécie e imaturidade! Elas estão aí, nas estatísticas fúnebres dos acidentes de carro, cujos maiores causadores têm menos de 30 anos de idade. Nisto, também somos campeões mundiais! Ainda não ganhamos nenhum campeonato cultural, nenhum Prêmio Nobel ou científico; mas, em bestialidade não perderíamos nenhuma disputa! Enquanto estivermos sendo culturalmente alimentados, divertidos e hipnotizados com o pão e com o circo; continuaremos a ser enganados e manobrados por governantes e políticos amorais e imorais que há séculos assolam e dilapidam o País. Seremos eternos tolos, globalizados com o consumo de toda espécie de modismo e das quinquilharias de países inteligentes que saíram do seu subdesenvolvimento graças às vendas de produtos de baixa qualidade aos países material e mentalmente ignorantes e imaturos. A invasão dos plásticos e de milhares de outras bugigangas de duvidosa ou péssima qualidade e de enorme degradação ecológica; é um bom exemplo disso: ordinários e baratos para a alegria e economia passageiras dos pobres de dinheiro e.....dos paupérrimos de espírito.

A internacionalização e o condicionamento às DROGAS foram, sem dúvida, o pior dos males que a globalização trouxe para a Humanidade. Ninguém duvide que a Drogalização dos Povos seja a ruína de todos no futuro bem próximo e sem solução. Estamos irremediavelmente arruinados pelo domínio das Drogas. Os piores e mais sanguinários crimes estão sendo praticados pelos usuários e dependentes dos agentes psicotrópicos desestruturantes existentes e muitos outros tipos que serão criados, para alimentar a degeneração física, a carência mental e material de bilhões de degradados espirituais. A crescente onda avassaladora de crimes não tem mais obstáculos capazes de freá-la. Dentro em breve, nenhum Governo ou Povo terá condições de enfrentar e erradicar a criminalidade drogalizada. Não é necessário ser um pesquisador psicobiológico e nem ter muita inteligência para saber que o uso crônico de substâncias químicas psicotrópicas reduz a capacidade mental em decorrência da destruição de neurônios que elas causam. Agora, imaginemos bilhões de indivíduos desestruturados, carentes, frustrados e mentalmente retardados pela redução neuronal! Fique certo que eles irão lhe atacar a fim de sobreviverem; esta é a lei natural do nosso Inconsciente Mental; do instinto animal que reside nos porões de cada cérebro humano. Veja nas selvas; é assim que as feras vivem e sobrevivem! O pior é que elas estão sendo libertadas das jaulas do cérebro de bilhões de pessoas ignorantes, degeneradas e imaturas; atacando e devorando a tudo e a todos que encontram pela frente! Basta que se analise o volume e a progressão da violência e da selvageria do homem contra o homem, em todas as partes da Terra, em decorrência da escalada da frustração e do uso das drogas. No próximo Trabalho que estamos elaborando, com o título de “O Império do Mal”, iremos tratar com mais e maiores detalhes este terrível problema da Humanidade.

A alimentação das pessoas! Esta foi mais um dos efeitos negativos e muito prejudiciais à saúde dos povos em geral; principalmente nos países de população mais ignorante e imatura, cuja falta de conhecimentos adequados, impede a escolha e a análise dos alimentos que ingerem. Os capitalistas globalizadores, espertos e cultos, aproveitam-se dessa ignorância coletiva que eles mesmos cultivaram e cultivam na humanidade, principalmente entre os “meninos-véios”. Esses comerciantes entupiram o Mercado Mundial com toda espécie de comida, de pouco ou nenhum valor nutritivo e, até mesmo, muito prejudicial à saúde individual e social. Há uma gigantesca enganação na alimentação! Globalizaram o “comer”, mas não, o “alimentar-se”. Todo bagaço para “encher barriga” é vendido livre e inocentemente em mercearia, boteco, loja, mercado, posto de gasolina, quiosque, carrinho de rua, açougue, churrasqueira de calçada e em qualquer vendinha no mais longínquo e esquecido lugarejo do mundo. Nada é esquecido no abastecimento da comilança desnutritiva de todos os habitantes incultos do Planeta. Globalizaram a obesidade! É só ver o que a maioria está comendo nas calçadas, nas cantinas, nos botecos, nos restaurantes e em casa; sem falarmos na falta de higiene reinante, inclusive o simples lavar as mãos.

Mas, como devemos esperar hábitos de higiene se poucos leem e quase ninguém entende de bactérias, vírus e outros microrganismos causadores das mais terríveis doenças? Devido à falta de conhecimento, estamos todos nos contaminando com a contínua proliferação de cepas de bactérias, fungos e vírus, cada vez mais resistentes e nos envenenando com os mais diversos produtos enganosamente rotulados de “alimentícios”, recheados de corantes, estabilizantes, espessantes, conservantes, acidulantes, aromatizantes, antioxidantes, adoçantes, umectantes e alguns outros compostos químicos que são deglutidos por bilhões de pessoas que não tem a menor ideia do que estão ingerindo. A globalização do “entulho” alimentício foi mais uma vitoriosa ação dos capitalistas desse promissor ramo da comilança mundial. Será que não dá para perceber como o mundo está obeso, principalmente entre os autodenominados “véios”, que adoram e vivem devorando todos os tipos de bagaços artificiais que lhes são enfiados de goela abaixo pelos notórios e espertos empresários globalizadores e aproveitadores da ignorância dos pobres e dos ignorantes; notadamente dos “meninos-véios”?

Em verdade, apesar da globalização mercantil e tecnológica ter sido um sucesso em alguns setores e campos; os seus efeitos colaterais se tornaram a ruína mental, material e espiritual de todos os povos. Ela criou e nos trouxe... O “Império do Mal”.

O IMPÉRIO DO MAL

Não pretendo analisar e nem discutir questões de Fé. Apenas, focalizaremos o Tema à luz da Ciência, enfocando o que chamo de “O Império do Mal”; ou seja, os efeitos colaterais nocivos a muitos e prejudiciais a todos, resultantes do processo globalizante; inclusive os males que causou e causa ao Planeta. Todos nós fomos e estamos plastificados... da cabeça aos pés! Vejamos um simples e notório exemplo disso: o acúmulo mundial de objetos plásticos, cujos resíduos tornaram-se em um dos maiores problemas da humanidade; notadamente agora, quando existem suspeitas que os plásticos submetidos ao frio e ao calor geram o gás Dioxina que é suspeito de ser um fator carcinógeno; ou seja, gerador de câncer. Será mera coincidência o substancial e crescente aumento dos diversos tipos de malignidade celular em todo o mundo? Essa amplitude oncológica tem alguma relação com a crescente globalização dos plásticos? A matéria plástica substituiu em todo o mundo os utensílios de vidro, metal, madeira, louça, barro e porcelana.

Agora, some-se a isto o fato de bilhões de pessoas, principalmente os de pouco conhecimento, estarem ingerindo todos os tipos dos chamados “refrigerantes”, “tonificantes”, “energéticos”, além dos milhares de outros alimentos, utensílios e objetos envolvidos e armazenados em plásticos quentes, frios e congelados! Quem está preocupado com tal coisa? Os governantes e políticos que precisam dos impostos dos plásticos para alimentar a esfomeada “máquina governamental” e os seus próprios bolsos! E os produtores, atravessadores, comerciantes e demais que tiram seus lucros nas vendas dos plásticos? Irão eles, querer a proibição ou o controle desse material; mesmo que se comprove que, de fato, naquelas condições térmicas o material plástico é, de fato, causador de câncer? Claro que não; nunca se proibirá a produção das embalagens plásticas dos alimentos! Haveria bilhões de desempregados no mundo se o plástico deixar de ser produzido. Não há mais saída; produzindo câncer ou não, eles continuarão a ser fabricados, comercializados e utilizados por bilhões de pessoas ignorantes, cultas, imaturas e de “cabeças-ocas”. Este é um grande fator nocivo da globalização: o que é globalizado, após ter condicionado e “hipnotizado” as pessoas, através da repetição da propaganda e, portanto, após ter criado “engramas” nos seus cérebros, notadamente nos cérebros infantis, ignorantes e imaturos; não resta senão a estes bilhões de indivíduos robotizados, cumprirem as determinações neuronais criadas em suas mentes pelos repetidos “apelos” das propagandas globalizantes que se refletirão em seus comportamentos no consumo, no modismo e na imitação dos inúmeros tipos de comportamentos degenerados, violentos, amorais, imorais e desumanos.
Como já falamos acima, os meios de comunicação, principalmente a televisão e a Internet, levam ao conhecimento de quase todos os habitantes da terra, tudo que acontece em qualquer lugar de qualquer país. Aí está o Mal da “Globalização” que propagou, disseminou e contaminou a todos com o que é de pior do comportamento (des) humano, desestruturante e degenerador. Não há dúvida que o Capitalismo, por meio do processo de globalização, acabou com a família, com o romantismo, com o Amor, com a Ética, com o romantismo e, agora, tenta expulsar Deus dos corações de cada terráqueo. Os símbolos religiosos, aqueles que lembram a Cristandade, o supremo sacrifício de Cristo, que é o Crucifixo, estão sendo retirados pelos ateus que lutam para expulsá-lo de todas as salas e escritórios públicos ou particulares franca progressão a batalha dos Maus para expulsá-Lo dos nossos corações.....e vão conseguir; pois bilhões de imaturos já foram condicionados ......e vão conseguir sim! Deus já foi escorraçado dos lares, por nós mesmos! Agora, está em e hipnotizados pela onda globalizante do materialismo mundial. Ao final da batalha do Mal contra o Bem; que Deus se apiede de nós, relembrando as palavras Dele na cruz: “Pai, perdoai-os eles não sabem o que fazem”.

Continuando a falar sobre os efeitos negativos da globalização, vemos tantas vulgarizações que se formos citá-las, levaríamos meses escrevendo e os cérebros dos leitores ficariam saturados e acomodados com o que lerem aqui. Entretanto, não podemos deixar de comentar e analisar alguns dos efeitos mais deletérios e abrangentes da globalização; como: a musculação, a idolatria da estética, o exibicionismo físico e as tatuagens. Embora não pareçam e tenham passado despercebidos por quase todos (ninguém está nem aí ou, “tô nem aí”), estes condicionamentos acima tem causado enormes efeitos colaterais a todos os Povos. Vejam
A “ONDA” DA MUSCULAÇÃO

Tempos atrás, em nosso livro “A Implosão do Homem”, sugerimos que a força da inteligência do Homem estava se transferindo do seu cérebro para os seus músculos. Chamei a isso de: “A Involução da Mente”. No início, os povos pré-históricos agiam com os músculos por terem o cérebro reduzido, implicando em menor capacidade mental, consequentemente, implicando em comportamento e modos de agir empobrecidos. Com o aumento da capacidade mental, graças à curiosidade e ao interesse em aprender dos nossos antepassados, o volume do cérebro humano se expandiu e a inteligência evoluiu. Por isso, fomos chamados de “Homo sapiens sapiens”; isto é, Homem sábio duas vezes. Porém, com a falta do interesse atual dos humanos pela cultura e pelo saber científico, principalmente dos “véis” com menos de trinta anos que só pensam e vivem em torno da funkagem, da beberagem, da drogagem, do sexismo e da Big-Brodagem; perdemos a sabedoria do “Homo sapiens sapiens” e nos tornamos...”Homo asinus asinus”.

É fácil ver esta decadência cultura e mental; basta sairmos perguntando às pessoas, principalmente aos “véis” com menos de vinte anos, sobre Cultura Geral; por exemplo; o que eles acham do vazamento de material radiativo, principalmente do Plutônio e do Urânio nas usinas nucleares espalhadas pelo mundo! A grande maioria não sabe dessas usinas, não quer saber e odeia quem sabe. Perguntas mais fácil sobre a nossa história, como por exemplo; quem foi Getúlio Vargas! Alguns pensaram ser um jogador de futebol; outros, perguntaram se era algum cantor sertanejo e diversos afirmaram que Vargas era algum artista de novela.
Por diversas vezes fizemos indagações muito simples sobre a nossa História e diversos outros temas de suma importância para a sobrevivência de cada pessoa e da vida social, como o asseio, a nutrição, os microrganismos, etc., perguntamos a muitas pessoas, principalmente nas ruas, nas escolas, faculdades, cursinhos e outros. O desconhecimento é quase geral em tudo! Porém, a maioria quando perguntada sobre jogadores, corridas de carros, novelas, motos, filmes e muitos programas de televisão que são verdadeiras escolas dos maus costumes e entulhos visuais e auditivos; a maioria delas soube responder com facilidade.
É aqui onde se insere a musculação da moçada. Sem o uso cultural do cérebro, este se atrofia pela falta do seu principal exercício que é a leitura. Assim como os músculos se atrofiam sem o exercício físico, o cérebro perde neurônios e não cria “sinapses”, que são os pontos de ligação entre um neurônio e os outros, a fim de exercerem o comando das funções Psicobiológicas. Estamos testemunhando uma Era de recesso neuronal onde a Inteligência está migrando do Cérebro para os Músculos; tal como previmos em nosso Livro “A Implosão do Homem” (Ed.Interlivros de Minas Gerais, 1983), quando escrevemos sobre a “Involução da Mente”. Se a maioria não tem conhecimentos gerais, cria-se uma alienação generalizada que vai provocar frustração, quando não conseguir ter o que deseja ter e/ou não conseguir ser o que queriam ser.

Como já falamos tantas vezes, a frustração é a “mãe” da agressividade e da violência. Então, muito dessas pessoas ao se frustrarem, irão demonstrar agressividade e violência contra os que “venceram na vida” aprimorando com o estudo os seus cérebros e suas mentes, alcançando melhores posições sociais. Com o enorme aumento da população mundial (dentro em pouco teremos oito bilhões de habitantes) e cada um querendo e necessitando aparecer para garantir o seu “lugar ao sol” e a sobrevivência individual será conquistada através de duas maneiras: a força mental e a força bruta; ou seja, o uso do cérebro e o uso dos músculos. Como os cérebros das pessoas estão cada vez mais fragilizados pela falta de conhecimento, falta de exercício mental, pela ignorância e por toda espécie de lixo visual e auditivo que “engolimos”, dia e noite, pelo imenso e degradante condicionamento da mediocridade; tudo indica que brevemente voltará a imperar a brutalidade dos nossos ancestrais, dos primatas mais primitivos. Atualmente se percebe a grande alienação, o avanço da imbecilidade e da animalidade em todos os povos. Aliás, já estão falando muito de canibalismo; é sinal que brevemente a antropofagia também será globalizada!
Todavia, não é apenas na luta pela sobrevivência física que se nota o “querer aparecer” e a necessidade de se fazer notado de quase todos; principalmente entre os de menos de 30 anos de idade. Como a maioria deles encontra-se em processo de falência cultural, é de se esperar que procurem sobressair-se e “aparecer”, exibindo os seus músculos, colorindo-se, fazendo barulho, falando alto e gritando, assim como fazem os animais inferiores para conquistarem os seus parceiros; já que lhes faltam as condições culturais para se fazerem notar dentre bilhões de concorrentes. Foi assim que a “corrida” para as academias na busca da compra de músculos se tornou importante para alimentar o “ego” dos narcisistas; como acessório da vaidade estética e como arma de ataque e de defesa de um número enorme de pessoas frustradas. É raro vermos um estudioso, um literato ou um cientista cheios de músculos; mas, é fácil notarmos que eles estão cheios de neurônios... Para o nosso bem!

A musculação, como exercício para a saúde, ficou restrita às pessoas inteligentes de mais idade, seguindo a sábia orientação latina: “Mens sana in corpora sano”. Hoje, em todos os cantos e recantos do mundo encontramos uma multidão de alegres rapazes exibindo com vaidade e orgulho os braços musculosos e os tórax dilatados, cheios de tatuagens com gravuras, imagens e desenhos pouco angelicais. Como modalidade de arma, isto não deixa de ser um perigo coletivo; imagine indivíduos assim, recheados de músculos e esvaziados de neurônios, amedrontando com a simples presença os demais humildes viventes, fracos e magricelos! Pior é quando os seus neurônios estão afogados no álcool e as suas mentes atordoadas pelas drogas! Um destaque muito sugestivo de suas personalidades que observamos nesses rapazes musculosos é o fato de muitos gravarem as mais lúgubres e tenebrosas imagens de horror, terror e violência sobre os seus volumosos bíceps e tríceps. Os povos bárbaros, aqueles que devoravam, cortavam as cabeças e bebiam o sangue dos seus inimigos, também usavam essas imagens diabólicas e terríficas para intimidar e dominar os demais. Será que há alguma semelhança mental entre estes e aqueles? Claro que tem! Comportamentos, interesses e gostos iguais, levam-nos a crer em cérebros e mentes semelhantes; e, vice-versa! Aliás, a violência decorrente da frustração é notória desde o começo dos tempos com o “chute inicial” dado por
Globalização, Tatuagem e Penduricalhos

Além da divulgação e propagação de coisas, costumes e tantos outros comportamentos já falados e ainda não comentados neste trabalho; não poderíamos deixar de descrever e analisar a ação da globalização no condicionamento aos costumes e práticas que desnudam a personalidade de quem as pratica para aqueles que estudam o comportamento e se aprimoraram no conhecimento dos fenótipos humanos, que é o estudo dos caracteres exteriores semelhantes ou iguais dos indivíduos. Este conhecimento é importante porque a Psicobiologia moderna acabou com o mito de “quem vê cara não vê coração”. Atualmente para os Psicobiólogos, pouca falta para descobrirmos até o que o outro está pensando, em um determinado momento. A globalização, sem querer, forneceu-nos diversas pistas para o estudo das motivações internas (Psicobiológicas) que nos levam ao conhecimento do comportamento individual e social da pessoa. Isto aconteceu, quando mais um tipo de modismo que foi globalizado, condicionou bilhões de pessoas de todas as idades, raça, credo e sexo, a externarem e demostrarem as suas tendências e personalidades na própria pele, nas roupas e nos adereços pregados, furados, colados e pendurados no corpo. O corpo, já tão banalizado pela comercialização erótico-maníaca, virou a vitrine e o espelho do Inconsciente e do Consciente Mental de cada usuário.

Não resta dúvida que tudo que usamos em nosso corpo é reflexo do nosso interior. Tudo que cobre ou descobre o corpo é fruto de
interesse, gosto e vontade de quem usa. Ninguém escolhe e compra uma roupa, joias e quaisquer enfeites para o seu uso, que não seja do seu gosto e do seu interesse. Custa-nos crer que alguém possa usar no próprio corpo algo que lhe desagrade. Portanto, se uma roupa ou um enfeite qualquer, significa o interesse e o gosto de uma pessoa; imagine o significado de gravar na pele, de forma perene e quase sempre irreversível, figuras e desenhos! Assim, fica evidente que tudo que usamos e externamos é fruto dos nossos desejos e anseios inconscientes e/ou conscientes. E, não é somente nisso que demonstramos a nossa personalidade! O que falamos o que sonhamos o tipo de alimentação, a postura, o apelido e a alcunha com que o indivíduo é chamado e conhecido; além de outros jeitos e trejeitos que nos fornecem valiosas pistas sobre a personalidade de cada um. Não existe o “sem querer” quando tentamos justificar o que falamos ou o que fazemos indevidamente. Freud explicou muito bem isto, quando analisou o que denominou de “ato falho”.

Assim, o tipo, as figuras e os desenhos nas roupas, as tatuagens e quaisquer outros adereços estampados na pele, pregados, colados ou pendurados no interior ou exterior do corpo, demonstram a essência da pessoa que se utiliza de tais coisas. Daí a importância do estudo desses estereótipos na previsão do comportamento de quem os usam. Entretanto, é necessário analisar os modelos e as formas dos desenhos e das figuras gravadas na pele e outros enfeites, de forma a distingui-los e aos seus usuários quanto ao sexo, idade, raça, cultura, época e localidades. Mulheres, como sempre, são mais moderadas e, devido a sua maior sensibilidade, melhor bom senso e sentido estético mais apurado, tatuam os seus corpos, em sua maioria, com figuras que exprimem beleza, paz e amor, como rosas, arranjos florais, corações, anjinhos e outras figuras semelhantes; com a exceção de mulheres masculinizadas, cujas tatuagens se assemelham às imagens de violência, horror e símbolos bizarros, gravados nas peles de muitos homens.

Em mulheres imaturas e ignorantes é comum tatuarem os nomes dos homens com quem elas se apaixonam. As consequências dessa infantilidade é que tais pessoas, pela sua ambivalência mental, trocam de namorados ou parceiros com muita facilidade e terão que carregar e sentir na pele, pelo resto da vida a gravação dos indivíduos que podem vir a serem os seus próprios algozes. Recentemente noticiou-se que uma mocinha inglesa tatuou o nome do namorado no seu ânus, diante das câmeras e máquinas fotográficas. Desta maneira ela se tornou conhecida no mundo inteiro; somente desta forma seria notada! E como vão reagir os seus futuros namorados, quando virem o nome de um rival gravado naquele lugar? Isto pode ocasionar muitos atos de agressividade e violência, considerando o nível mental dos envolvidos. Não nos espantemos se as palavras e gravuras anais sejam globalizadas e imitadas por milhões de outras pessoas!

Como surgiram as tatuagens? O uso de tatuagens já era conhecido, há milhares de anos, no antigo Egito. No seu início, as tatuagens já exprimiam o caráter das pessoas e serviam para estabelecer a hierarquia entre os membros de uma mesma tribo; quando gravavam na pele o histórico de vida do indivíduo, desde o seu nascimento. Segundo os mais estudiosos, a palavra “tatuagem” deriva de “tatau” que, na Polinésia, significa “bater”. Lá, se tatuava a pessoa com um instrumento de osso que era batido por um pedaço de madeira. Em 1879, a Inglaterra decidiu usar tatuagens para a identificação de criminosos. Foi a partir desse feito que no Ocidente as tatuagens obtiveram a fama e conotação negativas, ficando a palavra associada à criminalidade. Ao analisarmos os diversos tipos e modelos de tatuagens podemos decifrar as motivações interiores, presentes no Inconsciente do indivíduo tatuado, que levam este a se comportar de acordo com o que ele gravou em seu cérebro, desde o nascimento.

Geralmente nas pessoas mais novas em idade que se tatuam apenas imitando os outros, as tatuagens podem demonstrar apenas o modismo do momento; fruto da imaturidade e/ou ignorância. O sexo feminino, em qualquer idade, por ter mais sensibilidade, bom-gosto e pudor (com algumas exceções), apresenta, de modo geral, imagens de anjos, rosas, arranjos florais e, em algumas mulheres mais imaturas, os nomes de homens de suas paixões. Estas agem com imaturidade mental porque não conseguem prever o que lhes pode acontecer, caso haja o rompimento amoroso com os seus namorados, maridos, noivos, amantes, etc.
Agora, comparemos os diversos tipos de imagens nas tatuagens da maioria dos homens e procuremos analisar os motivos que levam milhões de pessoas a cobrirem as suas peles com imagens de horror, terror, agressividade, nojo, violência extrema e de morte; através de caveiras, monstros, fezes e tantas outras figuras que expressam o MAL e o Nojento! O pior é quando misturam imagens do MAL com imagens do BEM; como por exemplo, figuras de Cristo, a Cruz e de anjinhos, ao lado de demônios, de armas, de sangue, caveira e outros símbolos horripilantes e nauseantes, do macabro e do sacrílego!

Pesquisas realizadas em penitenciárias e em outros locais de detenção e reclusão dos piores assassinos e criminosos do mundo, quase todos eles estão com os seus volumosos MÚSCULOS repletos de desenhos de armas, caveiras, serpentes, demônios, sangue e muitos outros símbolos do MAL. Verificou-se que os grupos mais violentos e sanguinários se distinguem dos outros, através das tatuagens de imagens mais violentas e truculentas. E ninguém deve pensar que esses rapazes são bonzinhos, que têm personalidades angelicais e representam o que é de mais puro e nobre da espécie humana! Não estamos afirmando que todos que usam esses tipos de tatuagens sejam Maus ou violentos; mas, as evidências das amostragens e pesquisas demonstram que quase todos os delinquentes ostentam em sua pela figuras e imagens dessa natureza que, entre eles, tais imagens de violência, horror e nojo representam suas próprias personalidade m

É raro se ver algum desses condenados à morte que não esteja cheio de tatuagens com figuras de crime, de violência, de horror e de terror, gravadas em seus musculosos braços e troncos avantajados; muitos deles com todo o corpo coberto com a simbologia macabra. Será que é mera conscidência tanta semelhança de gosto, comportamento e atração por tais abominações desses condenados com a festiva, musculosa e alienada moçada em todo o mundo que grava em suas peles as mesmas imagens? Porque será que eles têm o mesmo gosto e atração pela violência, horror e terror? Porque tantos indivíduos aqui no Brasil (a maioria com menos de 30 anos de idade) e outros tantos milhões nos outros países do mundo, exibem braços e troncos musculosos contendo as mesmas imagens de terror, morte, horror, violência, blasfêmias e de nojo que também usam aqueles piores criminosos e facínoras que habitam aquelas prisões de máxima segurança? Porque a grande parte da alegre e alienada “juventude” mundial, também fala, se comunica e se expressa com as mesmas gírias, gestos, palavrões e com o mesmo palavreado chulo, pobre e vazio que aqueles condenados usam? Porque todos eles; os de lá e os de cá, abominam o BEM e adoram o MAL? Mesmo para o leigo, dá para notar que esses comportamentos semelhantes não são por acaso ou apenas meras conscidências! Tal aberração mental é fruto da globalização do MAL, divulgada e condicionada, há décadas, pela televisão, jornais, revistas e, principalmente, pela Internet que ajudaram na destruição e desestruturação da Família, obstaculizando a boa educação, o humanismo e a socialização dos filhos; impondo-lhes o espírito do MAL.

Não são apenas as tatuagens, as roupas, a linguagem pobre e chula, as gírias, os palavrões e a alienação cultural que os tornam semelhantes. Além disso, muitos outros elementos comportamentais caracterizam a personalidade, o conhecimento, a cultura e a maturidade mental de uma pessoa. “Piercings” e os outros diversos tipos de adereços corporais, o tipo do alimento e o modo de se alimentar, a “música” que gosta e a altura do som que costuma ouvir; o modo de se sentar, de falar, o uso e o tipo da linguagem, a honestidade, a postura, as pessoas de sua amizade, o timbre e a altura da voz e muitos outros detalhes do comportamento que muito demonstram o conteúdo mental e psicobiológico de cada um.

Como dissemos antes, o que impulsiona o comportamento de uma pessoa são as gravações contidas em seu cérebro que o faz agir e se conduzir em todos os momentos de sua existência. Mas, o que importa saber tudo isto? Importa em saber conhecer melhor a personalidade de quem está na nossa companhia ou de estranhos com os quais nos deparamos no nosso dia-a-dia. Este conhecimento prévio do comportamento alheio, evita-nos prejuízos, doenças, acidentes, frustrações, dissabores e inúmeros outros fatores prejudiciais que uma pessoa ignorante ( no sentido de “desconhecer”), agressiva e violenta pode nos causar.
Tudo isto se enquadra nos malefícios colaterais que a globalização nos trouxe. Com a disseminação dos maus costumes, o capitalismo ateu e materialista globalizou as crises econômicas, as doenças, a violência, a agressividade, os vícios, a ignorância, a péssima alimentação, o consumismo patológico e tantos outros costumes negativos e nocivos, que não podemos deixar de reconhecer que estamos vivenciando o “Império do Mal”; sofrendo todas as consequências funestas da implantação do regime da anormalidade, da imoralidade, do espectro do horror, do macabro e do terror a que estamos submetidas.

A globalização do Mal extinguiu os bons e sadios costumes, expulsou Deus dos lares e, agora, está lutando para retirar da nossa memória todas as imagens e símbolos que nos fazem lembrar o Criador e os seus Mártires e logo vai conseguir! Por outro lado, expandem-se os costumes, festas, festivais e outras comemorações que idolatram o horror, a magia-negra, o ocultismo, a cabala, bruxarias, duendes, vampiros, monstros, criaturas horripilantes emergindo dos túmulos, zumbis, etc., algumas, em rituais sangrentos, macabros e canibalescos, que nada tem a ver com os nossos costumes e que estão sendo incorporados ao nosso comportamento, através do condicionamento maciço dos cérebros e das mentes dos infantis, dos ignorantes e dos imaturos de qualquer idade. Essas práticas obscuras, que são mera imitação grosseira dos costumes e crendices de povos antigos e primitivos que desconhecendo a Ciência, apelavam para deuses mitológicos, magia, ocultismo e à bruxaria, a fim de curarem os seus males; o que pouco ou nada adiantavam; pois morriam cedo, devorados pelos vírus e demais micróbios que eles desconheciam. O que estamos assistindo nos principais veículos de comunicação, principalmente na televisão, no cinema e na internet? Vemos a propaganda, a divulgação e o condicionamento maciço ao crime, à violência, ao horror, ao macabro, à perversão e a toda espécie de depravação física, moral e espiritual. Leia os jornais, as revistas e “navegue” pela Internet! Vá ao cinema e veja a programação dos filmes em cartaz! Abra a sua TV e observe o que estão nos mostrando quase todos os canais! Em quase todos, você verá cenas de horror, terror, violência extremada que banalizam a vida e a morte. Estes são os principais incentivadores e professores do MAL! Por estas e mais outras razões, é que estamos todos, propensos a toda espécie de atrocidade, como vítimas ou algozes.

A propaganda e a divulgação do MAL, em todos os sentidos, foi o maior incentivo e condicionadoras de todos os povos à maldade e à perversidade que estamos assistindo, diariamente, em todo o mundo. Imagine milhões de criminosos de toda espécie, trancafiados aos montes em cubículos prisionais em todos os países, sem nada fazerem e vendo novelas, filmes, desfile de lindas mulheres seminuas ou nuas, assistindo comerciais de carros e iates milionários e presenciando toda espécie de violência e permissividade expostas na programação que a maioria das emissoras apresenta! Imagine como eles devem se sentir e o que poderão fazer conosco após a sua soltura ou a sua fuga! O que é pior... Já estão fazendo; furtando-nos, roubando- nos, matando-nos e nos trucidando em qualquer rua, em qualquer esquina, dentro de nossas casas e em qualquer lugar em que já não mais podemos nos esconder da sanha do nosso semelhante.

Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2012.

Carleial. Bernardino Mendonça;
Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Bacharelando em direito pela Faculdade de Direito Estácio de Sá;
Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.

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