Estudo da IDC aponta recorde de vendas de smartphones no Brasil no segundo trimestre de 2014

Publicado por: redação
21/10/2014 01:12 AM
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Vendas de celulares inteligentes ultrapassaram a marca de 13 milhões, com crescimento de 22% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre abril e junho, foram vendidos mais de 100 smartphones por minuto
Leonardo Bueno Munin
São Paulo, 15 de setembro de 2014 – A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulga os dados consolidados do mercado de celulares no Brasil no 2º trimestre de 2014. De acordo com o estudo Mobile Phone Tracker Q2, foram vendidos 17.9 milhões de aparelhos entre os meses de abril e junho, sendo 13.3 milhões de smartphones (75%) e 4.6 milhões de feature phones (25%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones e queda de 16% nas vendas de feature phones. "O resultado do segundo trimestre para smartphones ficou acima da nossa previsão e representa um recorde de vendas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É a primeira vez que o País entra nesse patamar de 13 milhões e o mundo ultrapassa a marca de 300 milhões de smartphones vendidos. A expectativa é o bom momento persistir e um novo recorde ser batido nos próximos dois trimestres de 2014", afirma Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

Resultados do 1º trimestre

Entre os meses de janeiro e março de 2014, foram vendidos 16.4 milhões de celulares. Desse total, foram 10.9 milhões de smartphones - média de 84 aparelhos vendidos por minuto – e 5.5 milhões de feature phones.

Dos aparelhos vendidos, 90% possuem o Android como sistema operacional.

Os dados confirmam que a instabilidade vista em outros segmentos da TI e o baixo crescimento da economia não afetaram a categoria de smartphones. Para o analista da IDC Brasil, existem quatro fatores que explicam o momento: aumento do portfólio de produtos aliado à queda nos preços por parte dos fabricantes, um maior investimento dos canais em cima desta categoria – principalmente o varejista, a inclusão deste dispositivo na MP do Bem e a prorrogação da isenção de impostos para smartphones por parte do governo, e o fator principal que é o usuário com um desejo cada vez maior em estar conectado de onde ele estiver.

Dos aparelhos vendidos no 2º trimestre, mais de 90% são Android e o ticket médio ficou em R$ 700.

Será o fim dos feature phones?
Leonardo Munin não acredita no fim dos celulares sem sistema operacional, porém, ressalta que cada vez menos modelos estarão disponíveis no varejo nos próximos anos. Para 2018, por exemplo, a IDC Brasil projeta que essa categoria de dispositivo não chegue a 5% do volume total do mercado. Até o final do ano, a previsão é que 3/4 das vendas sejam de smartphones e apenas 1/4 de feature phones. Para ele, a chegada de produtos com preços mais atrativos e com configuração mais potente está acelerando a migração de feature phones para smartphones. A título de comparação, em 2013, dos celulares vendidos 53% eram smartphones e 47% feature phones. Para esse ano, a projeção é de 75% de smartphones e 25% de feature phones. Historicamente, as vendas de smartphones no Brasil sempre vinham atrás da média da América Latina e mundial. “Desde o terceiro trimestre de 2013, no entanto, ocorre uma inversão e hoje a participação de smartphones no mercado de celulares no Brasil é maior tanto da média da região como da média mundial”, afirma o analista.

Crescimento dos phablets
Segundo o analista da IDC Brasil, o smartphone com tela acima de 5 polegadas, o chamado phablet, também já caiu no gosto dos brasileiros. "Os aparelhos inteligentes estão se tornando cada vez mais um 'computador de bolso' e, quanto maior a tela, mais cômodo é para o usuário navegar pela internet, ler conteúdos, assistir vídeos e jogar”. A tendência dos phablets pode ser confirmada pelo crescimento das vendas: 128 mil aparelhos em 2012, cerca de 2.2 milhões em 2013 e, para 2014, a expectativa é que as vendas cheguem perto dos 5 milhões de dispositivos.
Sobre a IDC
IDC é a empresa líder em inteligência de mercado e consultoria nas indústrias de tecnologia da informação, telecomunicações e mercados de consumo em massa de tecnologia. Analisa e prediz as tendências tecnológicas para que os profissionais, investidores e executivos possam tomar decisões de compra e negócios nestes setores. Mais de 1.000 analistas em 110 países proveem conhecimento local, regional e global dos mercados tecnológicos em hardware, software, serviços, telecomunicações, segmentos verticais e investimentos em TI. Nos últimos 50 anos, IDC tem fornecido informações estratégias aos seus clientes para ajudá-los a alcançar seus objetivos com êxito. Na América Latina, está presente com escritórios locais na Argentina, Chile, Brasil, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

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