Radialista reitera representação contra o juiz Benicio Mascarenhas Neto, da 26ª Vara Cível de Salvador, no CNJ

Publicado por: redação
17/01/2011 01:54 AM
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O desespero de um radialista, em Salvador, no bairro de Stella Maris, quase termina em tragédia na manhã desta sexta-feira (14/08/09).



Salvador (17/08/2009) - Com duzentos litros de gasolina em forma de coquetéis Molotov e garrafões de 20 litros (de água mineral) ele ameaçou mandar tudo para os ares, inclusive sua própria vida.



Ronaldo Santos, comprou duzentos litros de gasolina e fez 50 coquetéis em garrafas de cerveja para tentar impedir que um oficial de justiça cumprisse a decisão de retirá-lo da casa.



Após procurar pessoalmente a justiça através do Juiz da 26 º Vara Cível, Bel. Benicio Mascarenhas Neto, não obtendo sucesso, entrou com uma ação de Embargos de Terceiros, mostrando ao juiz o erro. Sem resultado! O radialista buscou o Tribunal de Justiça e ingressou com um Mandado de Segurança explicando pessoalmente a Desembargadora Sara Silva Brito da 1ª Câmara Cível da necessidade da liminar para sanar um erro grave e, se cumprido, poderia causar danos irreverssíveis. Resultou em outro fracasso!



A ação reivindicatória tinha endereço e áreas distintas. Área que sequer constava nos autos. O Oficial de Justiça Dilson Santos prometeu despejar toda sua família às 12 horas do dia 14.



Santos, diante do desespero, nao teve outra alternativa, diz ele em entrevista: "Eu não tenho outra opção, a não ser usar gasolina para explodir a casa, caso o juiz da 26ª Vara não corrija o erro. O autor da ação reivindicatória pediu apenas 71,83 m², e é o que consta nos autos e na certidão do registro de Imóveis, mas segundo o oficial Dilson Santos o juiz está mandando desocupar tudo e entregar 190 (metros quadrados) de àrea contigua em condôminio pro-indiviso. Isto eu não posso permitir, declara Ronaldo dos Santos.



Policiais, bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamados para controlar a situação e impedir que o radialista explodisse a casa. Eles isolaram a aréa.



Com um megafone, o radialista explicava os fatos e as razões de sua atitude. Um Coronel da polícia militar conversou com Ronaldo através de celular e após ter assegurado que não permitiria nenhum ato abusivo contra o radialista, o militar conseguiu demovê-lo da idéia e evitar o pior.



“Estamos chamando o defensor público para que isso seja analisado. Eu vou ficar com ele até que a situação seja totalmente dirimida. Estamos felizes que as coisas tenham terminado desta forma”, explicou o tenente-coronel Lázaro Pereira.



Logo, um membro da Defensoria Pública, a pedido da PM, Dr. Cláudio Piansky, se fez presente  prestando as garantias constitucionais ao radialista, o defensor público constatou de imediato que de fato algo estava errado. O Dr. Piansky, assegurou que logo na segunda-feira estaria com Juiz Benicio Mascarenhas Neto para sanar o erro e efetuar o depósito das chaves do imóvel reivindicado, há tempo desocupado.



O que se extrai disso é que se o oficial de justiça diz ter uma ordem emanada pelo titular da 26ª Vara Civel de Salvador, Bel. Benicio Mascarenhas Neto, a esse cabe a responsabilidade de corrigí-las.

DL/mn

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