Cantor de rap condenado por engano pela justiça da Bahia luta por reparação
“O meu intuito é que a justiça reconheça o erro publicamente”. Esse é o desejo do compositor e cantor Lucas Carvalho Piauí, conhecido como Lucas do Rap. Em julho de 2003, quando tinha 20 anos, ele foi preso com a acusação de ter participado do assassinato de Carlos Renneth Teixeira Rubem, na cidade de Remanso/Ba. Lucas foi a julgamento em 2005 e condenado a 12 anos de prisão, mesmo sempre negando a participação no crime.
Após ser transferido para o Complexo Penal de Juazeiro/Ba, Lucas conheceu o presidiário Dercílio Pereira de Brito, recluso por ter cometido crimes na região, que confessou ser o único autor do assassinato de Carlos Renneth, sendo, por isso, submetido a julgamento e condenado a 19 anos de prisão.
Mesmo com essa mudança no caso, Lucas, que hoje cumpre pena em regime domiciliar em Juazeiro, ainda não conseguiu a revisão do processo, que está na última instância em Brasília. “Toda justiça sabe do meu caso e da minha inocência. Tentei duas vezes o suicídio quando estava na prisão, hoje quero que a justiça da Bahia reconheça o erro de ter condenado um inocente”, afirma Lucas.
Enquanto isso, Lucas, hoje com 26 anos após seis anos preso, compõe músicas que falam do seu sofrimento e da angústia de ter sido privado de viver sua juventude em liberdade.
“Aí vai meu recado para toda comunidade
Que eu sou inocente e quero minha liberdade
Aí vai meu recado para toda comunidade
Nossa Justiça é cega e não enxerga a realidade”
Jornalista: Jacy Nunes
“O meu intuito é que a justiça reconheça o erro publicamente”. Esse é o desejo do compositor e cantor Lucas Carvalho Piauí, conhecido como Lucas do Rap. Em julho de 2003, quando tinha 20 anos, ele foi preso com a acusação de ter participado do assassinato de Carlos Renneth Teixeira Rubem, na cidade de Remanso/Ba. Lucas foi a julgamento em 2005 e condenado a 12 anos de prisão, mesmo sempre negando a participação no crime.
Após ser transferido para o Complexo Penal de Juazeiro/Ba, Lucas conheceu o presidiário Dercílio Pereira de Brito, recluso por ter cometido crimes na região, que confessou ser o único autor do assassinato de Carlos Renneth, sendo, por isso, submetido a julgamento e condenado a 19 anos de prisão.
Mesmo com essa mudança no caso, Lucas, que hoje cumpre pena em regime domiciliar em Juazeiro, ainda não conseguiu a revisão do processo, que está na última instância em Brasília. “Toda justiça sabe do meu caso e da minha inocência. Tentei duas vezes o suicídio quando estava na prisão, hoje quero que a justiça da Bahia reconheça o erro de ter condenado um inocente”, afirma Lucas.
Enquanto isso, Lucas, hoje com 26 anos após seis anos preso, compõe músicas que falam do seu sofrimento e da angústia de ter sido privado de viver sua juventude em liberdade.
“Aí vai meu recado para toda comunidade
Que eu sou inocente e quero minha liberdade
Aí vai meu recado para toda comunidade
Nossa Justiça é cega e não enxerga a realidade”
Jornalista: Jacy Nunes
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