Ex-policiais são condenados a 16 anos de prisão

Publicado por: redação
01/07/2011 10:00 PM
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Terminou no final da tarde desta quarta-feira (29 de junho) o julgamento dos ex-policiais militares Hércules de Araújo Agostinho, 42 anos, e Célio Alves de Souza, 45 anos, pelo assassinato a tiros de Mauro Sérgio Benedito Manhoso, em outubro de 2000. Cada réu foi condenado a 16 anos de prisão, em regime inicialmente fechado. O julgamento foi conduzido pela presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, juíza Mônica Catarina Perri Siqueira. Na sentença, a juíza ainda decretou a prisão preventiva dos réus, determinando que eles permaneçam presos, mesmo que eventual recurso seja interposto.

O crime ocorreu em 9 de outubro de 2000, por volta das 18h30, na rua Desembargador Ferreira Mendes, próximo à Câmara Municipal, centro da Capital. Consta dos autos que Célio Alves, da garupa da moto conduzida por Hércules de Araújo, efetuou diversos disparos contra a vítima, que estava dentro do seu carro. Manhoso foi atingido por nove disparos de uma pistola calibre 380 e morreu no local. O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro foi denunciado como mandante do crime. Arcanjo detinha o monopólio dos jogos ilegais no Estado e não permitia que terceiros ocupassem espaço. Para eliminar Manhoso, que seria um novo concorrente, ele teria contratado o serviço de pistolagem de Hércules Araújo e Célio Alves.

Durante o interrogatório, Hércules de Araújo, contrariando depoimento dado no dia de sua prisão pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e em Juízo, negou ter pilotado a moto para Célio ou ter recebido dinheiro para participar da execução. Ele afirmou ter sido coagido por promotores a relatar a participação no crime. Célio Alves também negou conhecer João Arcanjo Ribeiro e disse ainda nunca ter tido nenhum contato com Hércules de Araújo.

 

Fonte: TJMT

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