Ministra Eliana Calmon faz palestra para novos juízes de Pernambuco

Publicado por: redação
09/07/2012 07:00 AM
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“Quero parabenizar a Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco pela criação do Núcleo de Apoio aos Juízes. O magistrado não pode se sentir sozinho”. Essa declaração fez parte da palestra da Corregedora do CNJ e Ministra Eliana Calmon, na última quinta-feira (5/7), no auditório da Escola de Magistratura de Pernambuco (Esmape). O evento faz parte do Curso de Formação de Juízes do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) organizado pelo Corregedor Geral da Justiça do TJPE e coordenador científico do curso, desembargador Frederico Neves.

A preparação tem carga horária de 200 horas/aula e a maior parte das aulas acontecem na sede da Escola Superior de Magistratura de Pernambuco (Esmape). Durante o curso, serão trabalhados temas como Gestão de Pessoas, Media Training, Direito Eleitoral, Psicologia, Processo Judicial Eletrônico (PJe), dentre outros.

Durante a palestra para os 40 novos juízes do TJPE, a Ministra contou sua trajetória no judiciário e falou sobre o papel do novo Magistrado: “Vocês precisam ter responsabilidade consigo mesmos e com a sociedade. O Poder Judiciário está na crista da onda, passamos por grandes mudanças com a Constituição Federal de 1988. Precisamos ter consciência do que está acontecendo”, afirmou. Lembrou ainda que a magistratura é uma carreira que exige muito, mas, para quem tem vocação é “linda”. A ministra pontuou ainda que um juiz não pode abrir mão dos seus princípios nunca: “Quando abrimos mão dos nossos princípios ficamos com teto de vidro”, completou
Eliana Calmon.

Núcleo – O corregedor geral da Justiça do TJPE, desembargador Frederico Neves, criou o Núcleo de Apoio aos Juízes (NAJ) e do Centro de Orientação Forense (COF) em abril. Entre as atividades do NAJ, além do atendimento exclusivo e individualizado dos juízes, destacam-se: receber consultas, diligenciar junto aos setores administrativos competentes e prestar informações e esclarecimentos sobre atos, programas e projetos da Corregedoria Geral da Justiça e do Conselho Nacional de Justiça; receber informações, sugestões, reclamações, críticas e elogios dos Juízes sobre as atividades da Corregedoria Geral da Justiça e encaminhar tais manifestações aos setores administrativos competentes, mantendo o Magistrado sempre informado sobre as providências adotadas.

O Centro de Orientação Forense (COF), por sua vez, fomenta a ideia de que os magistrados mais experientes, notadamente aqueles em exercício em unidades especializadas, podem prestar inegável contributo para o aprimoramento do exercício da função jurisdicional, compartilhando conhecimentos, orientando os juízes e esclarecendo-lhes as dúvidas. O COF será integrado por Juízes e Desembargadores designados pelo Corregedor Geral da Justiça, que atuarão, sem prejuízo do exercício da função jurisdicional ou administrativa.

Da CGJ-PE

Imagem: ASCOM CNJ

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