Natalini pede ao MP para investigar relação entre Haddad e Odebrecht

Publicado por: redação
21/02/2013 03:06 AM
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Arquiteta Raquel Rolnik, petista histórica, denunciou suspeita de direcionamento em benefício da empreiteira em Edital de Chamamento lançado pelo prefeito paulistano para o Arco do Futuro, principal bandeira de campanha do PT em São Paulo

 

O vereador Gilberto Natalini (PV) protocolou nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, representação (Clique aqui para ler) em que solicita ao Ministério Público investigação para apurar suspeita de improbidade administrativa no Edital de Chamamento lançado pela Prefeitura de São Paulo para o projeto do chamado Arco do Futuro.

Apesar de o Arco do Futuro ser uma megaoperação de intervenção urbana que mexe com praticamente toda a cidade, ao custo de bilhões de reais, a Prefeitura estipulou um prazo de apenas 60 dias para os interessados apresentarem estudos de viabilidade para as obras. Daí a suspeita de direcionamento para a empreiteira Odebrecht.

Antes mesmo de tomar posse, o prefeito Fernando Haddad, a convite da Odebrecht, viajou ao Rio para conhecer obras da empreiteira. Natalini questiona quem pagou as passagens e as despesas do prefeito e de seus assessores na viagem ao Rio. No dia da publicação do Edital de Chamamento, Haddad reuniu-se com o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, na sede da Prefeitura.

A representação de Natalini também cita a arquiteta Raquel Rolnik, petista histórica, que suspeitou da relação entre Haddad e a Odebrecht e afirmou, em seu blog (Clique aqui para ler o texto), que “só quem faz um estudo de viabilidade em 60 dias é quem já está estudando área ou tem estudo pronto, ou seja, a própria Odebrecht”.

O Arco do Futuro foi a principal promessa de Haddad na campanha eleitoral. De acordo com Raquel Rolnik, a decisão do prefeito de fazer as obras por meio de parceria público-privada “compromete o projeto, na medida em que ele só ficará de pé se incluir a possibilidade de gerar grandes lucros imobiliários”.

Em sua representação ao Ministério Público, Natalini requer a suspensão do Edital de Chamamento, “uma vez que há indícios de que se constitui em instrumento que serve apenas para legitimar a prática de atos de improbidade administrativa, sendo que o erário poderá sofrer grandes prejuízos financeiros”.

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