Governo e cineastas se unem contra a pirataria

Publicado por: redação
30/09/2009 12:06 AM
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Governo e cineastas se unem contra a pirataria
Brasília, 28/09/09 (MJ) – Para coibir a pirataria e incentivar o crescimento do setor audiovisual brasileiro, o Ministério da Justiça pretende lançar, até o fim de outubro, diversas ações envolvendo o governo federal e a classe cinematográfica. Entre elas, campanhas educativas e operações de apreensão em feiras e camelôs em todo o país.
O assunto foi discutido nesta segunda-feira (28) em reunião do presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), Luiz Paulo Barreto, com cineastas e produtores na sede da Agência Nacional de Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro.

A intenção é adotar medidas preventivas desde o início da produção do filme por parte das produtoras, como o controle do acesso às cópias. “O cinema nacional está em forte evolução nesse momento. Vários filmes estão sendo lançados. E a gente tem a preocupação de que a pirataria acabe por prejudicar esses filmes”, afirmou Barreto. As ações também terão participação das polícias estaduais, Federal e Rodoviária Federal, da Receita Federal, além de produtores, cineastas e distribuidores.

Outra medida será a de intensificar a segurança nas salas de cinema para evitar a entrada de câmeras de vídeo nas sessões – instrumento de trabalho de boa parte dos falsificadores. “A gente desconfia que algumas pessoas que fazem a exibição dos filmes podem estar facilitando que outras entrem fora do horário da sessão somente para gravar e depois jogar na pirataria”, alertou o presidente do Conselho.

Para o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, a reunião marca a união do poder público com a sociedade na luta contra a pirataria. “Isto é parte do esforço para o fortalecimento do mercado brasileiro e para fazer do Brasil um grande centro produtor de filmes e obras audiovisuais”.

Segundo a produtora cinematográfica Paula Barreto, filha do cineasta Luís Carlos Barreto, as vendas de filmes nacionais chegavam a 500 mil DVDs anteriormente. Com a pirataria, o número teria caído para 25 mil.

Representantes da Ancine e do Ministério da Justiça se reunirão novamente na próxima semana, em Brasília, para definir o plano de ações.

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