Abertas as inscrições para os 71 cursos de segurança pública da Rede EAD
28/01/2015
Para melhor avaliar a evolução das tarifas bancárias e de crédito, com o objetivo de fornecer ao consumidor informações precisas e detalhadas sobre os custos envolvidos nessas operações, teve início a segunda etapa do acordo técnico firmado entre a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJ) e o Banco Central do Brasil (BC).
A primeira etapa da parceria trabalhou em conjunto a padronização das tarifas bancárias e o intercâmbio das informações do Sistema de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), com a finalidade de assegurar ao consumidor o acesso aos custos na hora de contratar o crédito ou outro tipo de operação bancária, além de estimular a comparação entre os custos das instituições financeiras.
As equipes técnicas dos dois órgãos reuniram nesta segunda-feira (1º/10), na sede do Ministério da Justiça, a fim de acertas os termos de continuidade da parceria.
Para secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, é fundamental que o consumidor saiba o que está pagando em cada operação bancária, tanto o valor pago de juros, como o de todas as tarifas e custos envolvidos.
“Desenvolver um mecanismo que seja para oferta do crédito ao consumidor em geral, tanto para o financiamento de veículo, como para o da casa própria, por exemplo, será prioridade para a Secretaria Nacional do Consumidor”, garante a secretária.
Juliana Pereira recorda que havia no Brasil uma assimetria de tarifas bancárias, com cada instituição financeira cobrando a tarifa como queria. “À época, o Departamento de Defesa do Consumidor fez um levantamento que mostrou mais de 80 tarifas diferentes, de cartão de crédito e tarifas de operações bancárias”, relembra.
Monitoramento – Não existe um dado concreto de aumento de tarifas bancárias, mas a secretária Juliana informa que será criado um grupo de trabalho para analisar os valores das tarifas. “É necessário que exista um plano de oferta para concessão do crédito, um instrumento que obrigue cada contrato a apresentar um detalhamento do Custo Efetivo Total (CET)”, afirma.
