As bestialidades de Lula sobre a guerra na Ucrânia pode afastar a Europa do Brasil?

Publicado por: redação
24/04/2023 01:43 PM
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Cortesia Editorial Pixabay
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Será que o mundo ocidental está perdendo o encanto por Lula da Silva, por conta da política externa do Brasil e, sobretudo, devido às declarações inadequadas que o presidente brasileiro tem proferido sobre a guerra na Ucrânia?



Sim, de certa forma, o mundo ocidental parece estar se desencantando de Lula da Silva em relação à política externa do Brasil. O presidente brasileiro tem manifestado posições contrárias ás dos países ocidentais em relação à guerra na Ucrânia, o que gera um certo descontentamento entre os Estados Unidos, a União Europeia e outras nações ocidentais.



Podemos concluir que as declarações de Lula sobre a guerra na Ucrânia pode afastar a Europa do Brasil?

O fato é que o mundo foi recentemente surpreendido com as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil sobre a guerra na Ucrânia, e foram consideradas por muitos como sendo ingênuas e fora do contexto.



As palavras do ex-presidente geraram uma onda de críticas e de desaprovação, não apenas dentro do próprio Brasil, mas também na Europa. Lula proferiu a bestialidade de dizer que "a guerra na Ucrânia é um conflito interno", rejeitando a aceitação mundial de que a guerra tem ligações diretas com o confronto entre o Ocidente e a Rússia.



Esta declaração inapropriada gerou uma grande onda de repúdio entre líderes europeus, que pediram ao Brasil que se distanciasse do que foi dito. No entanto, muitos questionam se essas declarações terão um impacto significativo nas relações entre o Brasil e a Europa.



Em meio a tudo isso, estima-se que os líderes europeus estejam sim descontentes com as inconvenientes palavras de Lula, contudo, eles não esperam que esta seja uma questão que afete significativamente as relações bilaterais entre ambos. Além disso, o Brasil e a Europa continuam a ter uma série de interesses comuns, incluindo questões econômicas, ambientais e de desenvolvimento.



Estas são questões que ambas as partes consideram importantes e sobre as quais estão trabalhando juntos. Portanto, mesmo que as declarações de Lula tenham causado algum constrangimento, elas não devem afetar significativamente as relações entre o Brasil e a Europa. Em suma, as declarações do ex-presidente Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia foram recebidas com desaprovação na Europa, mas não se espera, pelo menos por enquanto isso afasta a Europa do Brasil. Embora esta seja uma questão controvertida, é provável que os laços entre o Brasil e a Europa continuem fortes devido a uma série de interesses comuns.



Apesar disso, poderá a política externa de Lula colocá-lo em rota de colisão com a Europa, apenas meses após tomar posse?



A política externa de Luiz Inácio Lula da Silva durante seu primeiro mandato como Presidente do Brasil foi marcada por intensas relações com outros países, principalmente com a Europa. Embora a relação entre o Brasil e a Europa tenha sido positiva durante os primeiros meses de mandato de Lula, o governo brasileiro foi gradualmente se afastando do projeto de integração regional europeu.



Em 2003, Lula assinou o Protocolo de Adesão à Associação Latino-americana de Integração (ALADI), criando o Mercosul. Esta nova entidade regional de cooperação econômica e comercial, incluindo Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, foi vista como uma ameaça às relações comerciais entre o Brasil e a União Europeia. No mesmo ano, Lula também assinou um acordo comercial com a Venezuela, vista como um movimento para aumentar a influência do Brasil sobre a região. Esta decisão foi considerada uma infração à política de isolamento dos Estados Unidos em relação à Venezuela, e foi recebida com preocupação pela comunidade europeia.



Em 2005, o governo brasileiro também assinou o acordo de livre comércio entre os membros do Mercosul. Esta decisão foi vista como uma ameaça às relações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. Isso levou a uma escalada de tensão entre os dois, que culminou com a suspensão temporária dos acordos comerciais entre o Mercosul e a União Europeia em 2006.



Apesar destas tensões, Lula conseguiu reativar a relação entre o Brasil e a União Europeia durante seu segundo mandato. Em 2007, Lula assinou o Tratado de Amizade e Cooperação entre o Brasil e a União Europeia, e os dois se comprometeram a aumentar a interação entre eles. Embora a relação entre o Brasil e a União Europeia tenha sido abalada durante os primeiros meses de mandato de Lula, o governo brasileiro conseguiu recuperar a confiança dos líderes europeus e a relação foi reativada. No entanto, a política externa do Brasil continua a ser vista com preocupação pela comunidade europeia, e qualquer movimento que possa ameaçar a relação entre o Brasil e a União Europeia deve ser evitado.



Os comentários controversos de Lula
Lula suscitou controvérsia no ocidente após sugerir que os aliados da Ucrânia prolongaram a guerra porque forneceram armas e apoio a Kiev.



"Os Estados Unidos precisam parar de encorajar a guerra e começar a falar de paz; a União Europeia precisa começar a falar de paz para podermos convencer Putin e Zelenskyy de que a paz é do interesse de todos e que a guerra só é interessante, por agora, para os dois",



disse Lula aos repórteres durante uma recente viagem à China.

A Casa Branca reagiu imediatamente, dizendo que Lula estava como macaco "a papaguear propaganda russa e chinesa, sem olhar para os fatos".



Outros comentários controversos de Lula sobre a ucrânia.

Em 2014, o então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva comentou que a crise na Ucrânia era uma "questão interna" e que a Rússia não deveria estar sendo criticada. Ele também afirmou que a resposta dos Estados Unidos e da União Europeia à crise era "absurda" e que a Rússia não deveria ser "criminalizada".



Entretanto, estas declarações foram interpretadas como uma tentativa de apoiar a Rússia, o que gerou críticas de vários países ocidentais.



Mais comentários controversos de Lula da Silva

Comentários controversos de Lula da Silva é o que não faltam e incluem declarações sobre o Irã, quando disse que o país tinha direito de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos. Ele também criticou duramente a política externa dos Estados Unidos, dizendo que eles tinham uma "mentalidade colonialista". Lula da Silva também defendeu a Venezuela durante a crise política no país e foi um dos principais defensores da ALBA, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América.



Diante da reação europeia e norte-americana, o presidente do Brasil moderou o discurso durante a sua visita a Portugal, primeira etapa de um périplo europeu e onde defendeu que a Rússia "não deveria ter invadido a Ucrânia", assegurando que "o Brasil não está de nenhum lado do conflito, mas quer ser uma terceira via, a via que procura a paz".



Na conferência de Imprensa conjunta com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente brasileiro disse que "há algum tempo que o Brasil condenou a Rússia pela ocupação e por ferir a integridade territorial da Ucrânia".

 

Mike N.

 

 

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