Segundo advogada do GMP Advogados, empresas e Governo perdem com a paralisação
A paralisação do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) e agências reguladoras causam grandes prejuízos a empresários, que já reclamam da burocracia brasileira em trâmites normais.
Para a advogada e sócia do Gonini Paço e Maximo Patricio Advogados, Tatiane Gonini Paço, as greves paralisam o que já é normalmente ruim e burocrático. “Muitas empresas precisam recorrer ao Judiciário para ver seus contratos adimplidos no prazo, assim como para garantir que suas linhas de produção não sejam interrompidas”, afirma.
Apenas um dos exemplos dos prejuízos causados é em relação à importação de fertilizantes. Ontem, 127 navios aguardavam para atracar nos portos do Paraná - metade continha adubo. “Claro que os servidores têm o direito de pleitear melhores condições, salários; no entanto, este tipo de paralisação gera prejuízos para muitas empresas que perdem negócios durante a greve e até o momento em que os processos se normalizam, o que sempre leva um tempo”, ressalta Tatiane Gonini Paço.
Para a sócia do GMP Advogados, o respaldo jurídico pode resolver momentaneamente o problema, mas o ideal seria diminuir a burocracia dos processos. “As perdas não só econômicas, as greves acabam gerando um aumento da demanda no judiciário e um desgaste entre empresários e Governo”, completa.
Sobre o GMP Advogados
O escritório Gonini Paço e Maximo Patricio Advogados, dos sócios-fundadores Tatiane Cardoso Gonini Paço e Eduardo Maximo Patricio, atua nas diversas áreas do direito: Aduaneiro; Administrativo; Ambiental; Civil, Consumidor e Comercial; Contratos; Energia; Famílias e Sucessões; Imigração; Imobiliário; Minerário; Relações Governamentais; Societário; Tributária; Trabalhista e Previdenciário. Com trabalho focado no diferenciado e moderno conceito da Filosofia Preventiva, o escritório também realiza auditoria legal, assessoria, consultoria, planejamento e gestão judicial